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Justin P.O.V.
—Jazzy, para! -eu insistia pelo milésima vez.
—Pq?
Já estou perdendo a paciênica.
—Porq não pode.
—Mas ela nem tá reclamando.
—Jazzy, deixa a Esther no chão.
—Mas ela vai brincar de boneca comigo. -bufei estressado.
—Ela não é uma boneca, é minha cadelinha. Coloca no chão, a-g-o-r-a. -tive que dizer em sílabas.
—Ô PAAAAAAAAAAAI!!! -ela começou a gritar forçando um choro.
Que droga. Eu amo ela, mas irrita! Eu estou a o maior tempão pedindo pra que ela pare de puxar as orelhas de Esther, que deixe-a em paz, que não a pegue no colo e que não a jogue no ar. Mas ela não para!
—O que filha? -meu pai apareceu e a viu ''chorando''- O que ele fez com você?
COMO ASSIM?
—Ele brigou comigo papai. -papai?.
—Que coisa feia. Maltratando a irmã. Esperava que sua mãe tivesse feito um bom trabalho, não 'isso'! -me olhou de cima a baixo.
Se controla, Justin. Se controla.
—A culpa não é dele, segure a sua ferinha e mantenha longe da nossa ferinha! -minha mãe apareceu me defendendo e se referindo a Esther.
—Vocês estão dando mais importância a uma cadela do que a Jazmin.
—Só estamos tomando conta do que é nosso. Peça pra Jazzy não incomodar mais a pobre cadelinha e assim não levará mais broncas.
Meu pai bufou. Minha mãe sempre tem as respostas na ponta da língua. E sempre aparece quando eu mais preciso.
Meu pai saiu com Jazzy em colos e eu peguei a pobre cadelinha que estava assustada no chão com roupinhas e ''acessórios''. Confesso, é engraçadinho e fofinho! Mas parece estar a incomodando, então tirei fazendo com que ela balançasse o rabinho e me lambesse.
Ri e a coloquei no chão, que foi correndo em direção a seus brinquedos barulhentos.
—Obrigado, mãe.
—De nada. Ele já está me irritando! -ri da cara que ela fez.
—Vai passar! -beijei sua testa.
—Justin! -ouvi uma voz me chamar e olhei vendo que era Jaxon.
—Fala.
—Ela morde? -se referiu a cadela.
—Não, só não mexe na comida dela.
Jaxon assentiu e foi até a bolinha que Esther tinha na boca. Ele tirou desconfiado e jogou longe, e ela foi correndo pegar e devolveu em suas mãos. Ele riu achando legal e começou a brincar com Esther.
—Olha, ela está brincando comigo. -gargalhou.
—É cara, ela gostou de você. -ri com ele.
[...]
—E foi só isso? Não trocaram mensagens não, né meu filho?
—Não mãe, infelizmente não!
Estava contando tudo sobre ontem a noite pra minha mãe, que pareceu não gostar muito.
—Se afasta meu filho.
—Mãe, não dá. Eu quero achar ela de novo. Eu quero fazer isso de novo.
—Não, não meu filho! Ela só tá brincando com você.
—Se acalma mãe. O que você acha? Que vou me apaixonar? -ri baixo.
—Não escolhemos por quem nos apaixonamos filho! -ela disse abrindo um pequeno sorriso e beijando minha buchecha- Não importa o que aconteça, vou te amar e respeitá-la do mesmo jeito.
—Não se preocupe quando a isso mãe. -sorri- Eu vou pegar um cineminha, tá um clima chato aqui em casa.
—Isso meu filho, faça isso! -sorriu e saiu.
Vou mesmo!
[...]
Cristal P.O.V.
—Grande ou média?
—Não tem baldão não?
—Tem senhora.
—Me vê um baldão e o maior refrigerante. -disse tirando o dinheiro da bolsa.
—Cristal? -ouvi uma voz atrás de mim. mas oq?
—Justin? -me virei- O que faz aqui?
—Bem, aqui é um cinema. -ele riu brincalhão, que pergunta idiota.
—Ah, claro. -rimos.
—Senhora, aqui seu baldão e seu refrigerante. Mais alguma coisa?
—Não obrigado. -entreguei o dinheiro.
—E aí, veio assistir o que?
—''A Espiã Que Sabia De Menos'', comédia. -sorri.
—Nossa, igual a mim. -sorriu- Vamos juntos então?
—Claro. -sorri.
Entramos e nos sentamos juntos, só aí percebi, cadê a pipoca dele?
—Não vai comer nada?
—Ah... -retirou do bolso saquinhos de doces- Claro que vou!
—Algo tipo, pipoca, refri...
—Quando eu ia comprar apareceu uma moça com um baldão de pipoca, coitada, aí pensei ''vou ajudá-la a comer'' ela não ia conseguir. Olha eu lutando por boas causas. -soriiu falso e eu gargalhei.
—Tudo bem Senhor ''Boas Causas'', eu vou mesmo precisar de ajuda, estou desesperada. -fiz drama.
—Claro senhorita, uma causa dessas não pode ser ignorada. -rimos.
[...]
—Gostei. -ele comentou sobre o filme.
—Eu não. -torci os lábios- Vamos ver ''50 Tons de Cinza'', disseram que é legal.
—Quem disse?
—Minhas amigas.
—E por algum acaso você tem amigas? -riu.
Sabe quando, sem razão, você se sente magoada? Eu tenho sim amigas, bem... só 2 na verdade, e Martha. Elas são minhas amigas. Nunca tive amigas para sair sempre, aquele grupinho, sabe? Senti um leve aperto no coração e lhe entreguei o baldão de pipoca que estava quase acabando e sai andando o deixando só.
—Cristal! Calma aí! -ouvi ele me gritar.
Eu já estava longe. Ou passos atrás de mim, ele deveria estar correndo.
—Ei desculpa. -ele disse quando me alcançou.
—Não, você não disse nada demais. Eu só quero ir embora.
—Mas me passa seu número?
—Pra que?
—Pra saber se você tá bem. -o que ele disse me fez sorrir, droga!.
—Anota aí!
[...]
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Respondendo comentários:
Raissa Gomes: Claro que não, amor. Kkkkkkk. Fico feliz, de saber. Gostou do cap? Kkkkkk. Tá aí flor ;)
Kelly Drew: Kkkkkk, se sente. Continuei ;)
Ina Zinha Reis: Seja bem-vinda, que bom, <3, claro, tá aí!
Nina Grem: Kkkkkk, tá aí <3
Ina Zinha Reis (de novo): Kkkkkkk, tenho que ver com a Nick, flor. Continuei, gosta mesmo? AHHHH, que máximo.
Ketlyn Costa: Claro ;).
Muito obrigado pelos comentários, você me fazem continuar isso aqui, é pra vocês!
Me desculpem, mas os capítulos de SD são pequenos mesmo, rsrsrsrsrs...
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